Região Metropolitana da Baixada Santista
Área Territorial
Os nove municípios somam 2.422 km² (corresponde a menos de 1% da superfície do estado).
Demografia
É a 17ª região metropolitana mais populosa do Brasil, com uma população de cerca de 1,8 milhão de moradores fixos, e faz parte do Complexo Metropolitano Expandido, uma megalópole que compreende 12% da população brasileira, ou cerca de 30 milhões de habitantes.[4] Nos períodos de férias, acolhe igual número de pessoas, que se instalam na quase totalidade em seus municípios.
Aspectos Econômicos
A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes nos municípios que a compõem. Além de contar com o parque industrial de Cubatão e o complexo portuário de Santos, a RMBS desempenha outras funções de destaque em nível estadual como as atividades industrial e de turismo, e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios atacadista e varejista, atendimento, saúde, educação, transporte e sistema financeiro. Têm presença marcante ainda na Região, as atividades de suporte ao comércio de exportação, originadas pela proximidade do complexo portuário.
Responsável por mais de um terço de todo o comércio exterior do Brasil e atendendo cerca de 17% do território brasileiro, onde são gerados 55% da renda nacional, o Porto de Santos é o maior e mais importante complexo portuário da América do Sul. Com aproximadamente 13 Km de cais, quase 500 mil m² de armazéns, movimenta 40 milhões de toneladas de carga geral por ano e 43% do movimento nacional de contêineres, ou seja, de cada cinco contêineres embarcados ou desembarcados na costa brasileira, dois passam pelo Porto de Santos.
Para o estado de São Paulo, a presença do Porto representa enorme avanço econômico, permitindo o direcionamento de grande parcela de suas atividades industriais e agrícolas para o suprimento de mercados internacionais.
Aspectos Urbanos
O crescimento exacerbado em Santos, Cubatão e Guarujá, aliado a outras atividades geradoras de emprego nos setores de comércio e serviços, provocou um movimento altamente pendular em direção a outros municípios, com melhores condições de moradia e espaço disponível. Os municípios de São Vicente e Praia Grande e o distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, adquiriram características de cidades-dormitório, apresentando intensa conurbação entre si, só prejudicada pela presença de restrições de ordem física, que os impedem, aqui e ali, de apresentar uma mancha urbana contínua.
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